Sergio Rabello
Ao contrário da maioria, que faz da televisão o seu principal meio de comunicação, ele prefere os palcos dos teatros e das convenções onde pode fazer um humor sem concessões aos desgastados e previsíveis esquemas televisivos.
A dedicação total aos shows lhe permitiu aprimorar o seu humor e hoje os seus espetáculos permanecem longas temporadas em cartaz e são também os preferidos pelas grandes empresas para abrilhantar os eventos mais importantes.
Sergio, que já havia sido publicitário (atuou por treze anos como executivo e homem de criação em agências de propaganda) iniciou a sua carreira como humorista em 1978 no Rio de Janeiro no teatro Senac Copacabana com o espetáculo “O humor de Sergio Rabello”.
Foi um sucesso imediato. O show permaneceu um ano e três meses lotando o teatro (um recorde para a época) e lhe valeu como homenagem, uma placa de bronze afixada pelo Senac no hall do teatro.
Em São Paulo, ele repetiu o feito lotando inicialmente o Teatro Anchieta por seis meses, Teatro Zaccaro também por seis meses e finalmente o Teatro Maksoud Plaza por um ano e meio.
No Teatro Maksoud foram cinco temporadas de sucesso com os shows “O humor de Sergio Rabello”, “Concerto Desconcertante”, “Fora do sério”, “Quem é vivo sempre desaparece” e “O prazer é todo seu”.
As temporadas permaneceram em média, dois anos em cartaz cada uma, sendo que a última durou dois anos e oito meses ininterruptos.
No Rio de Janeiro o sucesso não foi menor. Além do Teatro Senac Copacabana onde iniciou a sua carreira, Sergio fez quatro longas temporadas, sendo duas no teatro do Ibam e duas no teatro da Lagoa, batendo também o recorde de público daqueles teatros.
Somente quem teve a oportunidade de assistir a um espetáculo deste humorista, pode entender a razão do seu sucesso.
Sergio Rabello não é um mero contador de piadas, nem tampouco um imitador cuja graça fique limitada a trejeitos e semelhanças.
O seu trabalho vai além do humor pela identificação. É baseado na criatividade e na originalidade. Some-se a esses créditos, uma enorme empatia com a platéia cuja atenção é cativada de forma quase hipnótica.
Não há quem não considere o seu humor no mínimo sensacional. Tão sensacional que além de arrancar gostosas gargalhadas da platéia, faz com que a mesma irrompa em aplausos praticamente durante todo o espetáculo.
Sem fazer uso de palavrões ou apelações ele consegue fazer o público rir com um humor original e muito engraçado.
Uma graça que já começa no seu slogan: “Riso garantido ou o seu mau humor de volta”.